Trégua Conquistada: Após intensos impasses na guerra em Gaza, Israel e Hamas acordam uma trégua e a libertação de dezenas de reféns na madrugada de quarta-feira (22).
Troca de Reféns: O acordo prevê a liberação de cerca de 50 dos 240 sequestrados pelo Hamas em 7 de outubro, em troca de quatro dias de cessar-fogo, representando o primeiro período de pausa no conflito desde seu início.
Concessões de Israel: Reportagens indicam que Israel concordou em libertar mulheres e menores de idade palestinos, aumentando a complexidade do acordo.
Desafios de Aprovação: O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, enfrentou desafios significativos ao buscar apoio para o acordo, convocando múltiplas reuniões com autoridades do governo.
Objetivo de Tel Aviv: Netanyahu destaca que, apesar da difícil decisão, a aprovação permitirá a Israel continuar a buscar seu objetivo final nos enfrentamentos: “exterminar o Hamas.”
Negociações em Doha: O acordo foi resultado de semanas de conversas em Doha, no Qatar, mediadas pelo Qatar e Estados Unidos entre o Hamas e Israel.
Libertação Prévia: Antes desse acordo, o Hamas já havia libertado quatro reféns, duas mulheres americanas em 20 de outubro e duas israelenses em 23 de outubro, mediante mediação do Qatar.
Tensões e Pressões: O governo de Netanyahu enfrenta pressões internas e manifestações pedindo mais esforços para a libertação dos reféns, destacadas por uma marcha de familiares de vítimas de sequestro.
Acusações e Controvérsias: Autoridades israelenses acusam o Hamas de utilizar o hospital Al-Shifa, enquanto tropas israelenses invadiram o local em 14 de novembro, gerando críticas à ofensiva em Gaza.
Desafios Humanitários: A guerra em Gaza gerou críticas internacionais devido ao alto número de mortes civis, com mais de 13 mil pessoas mortas em um mês e meio, segundo o Ministério da Saúde local controlado pelo Hamas.
Continuidade nas Negociações: Sob pressões internas e externas, o governo israelense continua as negociações com facções em Gaza, apesar de paralisações anteriores devido a insatisfação do Jihad Islâmico.
