Vídeo mostra homem algemado sendo asfixiado por policiais até a morte nos EUA; assista 7

Vídeo mostra homem algemado sendo asfixiado por policiais até a morte nos EUA; assista

Imagens divulgadas pelo Ministério Público do Condado de Dinwiddie, no estado da Virgínia, nos Estados Unidos, mostram um homem de 28 anos, rendido, sendo asfixiado até a morte por policiais. O vídeo na íntegra foi publicado, nesta segunda-feira, pelo jornal americano The Washington Post. O episódio aconteceu dentro de um hospital psiquiátrico no dia 6 de março, e durou cerca de 11 minutos. Irvo Otieno, natural do Quênia, foi imobilizado pelos agentes até que parasse de se mover por completo. As câmeras de segurança da unidade de saúde flagraram, ao todo, 10 militares, além de membros da equipe médica, envolvidos na ação. Otieno foi arrastado até uma sala de internação, já com as mãos algemadas e com correntes no pé. No local, as pessoas se empilharem sobre ele. Quando já não respondia mais, enfermeiros chegaram a fazer compressões torácicas e aplicar um desfibrilador na vítima, mas não conseguiram reanima-lo. Um promotor da Virgínia acusou sete policiais e três integrantes da equipe médica de estarem envolvidos no assassinato do rapaz. O jurista afirmou também que espera ainda que mais pessoas sejam presas e acusadas. https://www.youtube.com/watch?v=3si_1h_ANms Os advogados de dois dos réus tentaram bloquear a divulgação do vídeo em documentos judiciais apresentados nesta sob o argumento de que divulgar provas ou dar declarações à mídia influencia a opinião popular para um possível juri no futuro. Com isso, segundo eles, seus clientes não receberiam um julgamento justo. Familiares e advogados de Irvo Otieno tiveram acesso ao vídeo na semana passada, e pediram aos promotores que o divulgassem publicamente. O circuito de segurança do centro médico, no entanto, não continha som, e, portanto, não se sabe ao certo o que foi dito pelos envolvidos durante o crime. — Meu filho foi tratado como um cachorro, pior do que um cachorro — disse a mãe de Otieno, Caroline Ouko, a repórteres em uma coletiva de imprensa, na semana passada, com os advogados da família. — Eu vi com meus próprios olhos no vídeo. Ele foi tratado de forma desumana, foi traumático e sistêmico — acrescentou. Os advogados da família de Otieno disseram que ele foi maltratado na Cadeia do Condado de Henrico, também na Virgínia, para onde foi levado pela primeira vez pelas autoridades em 3 de março. A polícias atendeu a um chamado de serviço em seu bairro, e a mãe de Otieno procurou ajuda médica. Primeiro, os policiais o levaram a um hospital para uma avaliação de saúde mental, depois o colocaram na prisão quando ele se tornou indisciplinado, disseram as autoridades de segurança. Por fim, Otieno foi levado ao Hospital Central do estado três dias depois, em 6 de março, quando o episódio aconteceu.

https://extra.globo.com/mundo/noticia/2023/03/video-mostra-homem-algemado-sendo-asfixiado-por-policiais-ate-a-morte-nos-eua-assista.ghtml

Imagens divulgadas pelo Ministério Público do Condado de Dinwiddie, no estado da Virgínia, nos Estados Unidos, mostram um homem de 28 anos, rendido, sendo asfixiado até a morte por policiais. O vídeo na íntegra foi publicado, nesta segunda-feira, pelo jornal americano The Washington Post. O episódio aconteceu dentro de um hospital psiquiátrico no dia 6 de março, e durou cerca de 11 minutos. Irvo Otieno, natural do Quênia, foi imobilizado pelos agentes até que parasse de se mover por completo.

As câmeras de segurança da unidade de saúde flagraram, ao todo, 10 militares, além de membros da equipe médica, envolvidos na ação. Otieno foi arrastado até uma sala de internação, já com as mãos algemadas e com correntes no pé. No local, as pessoas se empilharem sobre ele. Quando já não respondia mais, enfermeiros chegaram a fazer compressões torácicas e aplicar um desfibrilador na vítima, mas não conseguiram reanima-lo.

 

Um promotor da Virgínia acusou sete policiais e três integrantes da equipe médica de estarem envolvidos no assassinato do rapaz. O jurista afirmou também que espera ainda que mais pessoas sejam presas e acusadas.

 

Os advogados de dois dos réus tentaram bloquear a divulgação do vídeo em documentos judiciais apresentados nesta sob o argumento de que divulgar provas ou dar declarações à mídia influencia a opinião popular para um possível juri no futuro. Com isso, segundo eles, seus clientes não receberiam um julgamento justo.

 

 

Familiares e advogados de Irvo Otieno tiveram acesso ao vídeo na semana passada, e pediram aos promotores que o divulgassem publicamente. O circuito de segurança do centro médico, no entanto, não continha som, e, portanto, não se sabe ao certo o que foi dito pelos envolvidos durante o crime.

 

 

— Meu filho foi tratado como um cachorro, pior do que um cachorro — disse a mãe de Otieno, Caroline Ouko, a repórteres em uma coletiva de imprensa, na semana passada, com os advogados da família. — Eu vi com meus próprios olhos no vídeo. Ele foi tratado de forma desumana, foi traumático e sistêmico — acrescentou.

 

 

Os advogados da família de Otieno disseram que ele foi maltratado na Cadeia do Condado de Henrico, também na Virgínia, para onde foi levado pela primeira vez pelas autoridades em 3 de março. A polícias atendeu a um chamado de serviço em seu bairro, e a mãe de Otieno procurou ajuda médica.

 

 

 

Primeiro, os policiais o levaram a um hospital para uma avaliação de saúde mental, depois o colocaram na prisão quando ele se tornou indisciplinado, disseram as autoridades de segurança. Por fim, Otieno foi levado ao Hospital Central do estado três dias depois, em 6 de março, quando o episódio aconteceu.

 

 

Compartilhe essa notícia ✈️
0
Compartilhar
URL compartilhável
👀 Talvez você queira saber
0
Compartilhar