Homem de 72 anos está processando hospital por ter removido o órgão errado do seu corpo 7

Homem de 72 anos está processando hospital por ter removido o órgão errado do seu corpo

Em um caso alarmante que ressalta a importância da segurança em procedimentos médicos, George Piano, de 72 anos, está processando o Centro Médico da Universidade de Washington após uma cirurgia de apendicite resultar na remoção equivocada de parte de seu cólon. O incidente, que ocorreu em dezembro de 2022, destaca preocupações sérias sobre a segurança do paciente e erros cirúrgicos.

George, inicialmente diagnosticado com apendicite, passou por uma cirurgia no Centro Médico da Universidade de Washington. No entanto, complicações surgiram, revelando que os cirurgiões removeram parte do intestino grosso em vez do apêndice.

Esse erro causou dor abdominal persistente, vazamento de intestino para o abdômen e uma infecção subsequente, levando a quatro cirurgias adicionais e a necessidade de uma bolsa de ileostomia. As operações deixaram uma ferida considerável no abdômen de George.

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Além das consequências físicas, o erro teve um impacto significativo na saúde geral de George, atrasando seu tratamento contra o câncer e causando estresse emocional e físico. Ele perdeu 18kg, experimentou aumento da ansiedade, perda de memória de curto prazo e precisou de cuidados frequentes em casa.

O advogado de George, Ed Moore, mencionou que casos semelhantes resultaram em acordos financeiros substanciais. George, ao compartilhar sua experiência com a KIRO 7, descreveu o último ano como “um ano do inferno” e enfatizou a importância de responsabilizar as instituições médicas para evitar que outros enfrentem situações semelhantes.

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Cirurgias de apendicite são comuns, realizadas em cerca de 250.000 americanos anualmente. A raridade desse erro cirúrgico destaca a gravidade do caso de George e suscita questionamentos sobre os padrões cirúrgicos e protocolos de segurança do paciente.

Em resposta às perguntas, um porta-voz do Centro Médico da Universidade de Washington reiterou o compromisso da instituição com o cuidado e a segurança do paciente, mas se absteve de comentar sobre detalhes específicos do caso.

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