O bilionário investidor em tecnologia Peter Thiel, com um patrimônio líquido estimado em 8,13 bilhões de dólares, confirmou recentemente que se inscreveu para ser criogenicamente congelado após sua morte.
Thiel, que é conhecido por suas visões controversas sobre ciência e tecnologia, acredita que a tentativa de preservação criogênica é uma das inovações que a sociedade deveria estar buscando.
Thiel é um defensor de longa data da criogenia, tendo expressado anteriormente suas preocupações sobre a estagnação nos setores de ciência e tecnologia dos EUA.
Em 2014, foi relatado que ele havia se inscrito na Alcor, uma empresa de criogenia. Em uma entrevista na época, Thiel expressou sua determinação em lutar contra a morte, em vez de aceitá-la ou negá-la, como acredita que a maioria das pessoas faça.
No podcast Honestly with Bari Weiss, Thiel reiterou sua posição sobre a conquista da morte, afirmando que a sociedade ainda não fez um esforço genuíno para isso.
Quando questionado se ele havia se inscrito para preservação criônica, ele confirmou que sim, mas o via mais como uma declaração ideológica. Thiel admitiu que não espera necessariamente que o procedimento funcione, mas acredita que é algo que a sociedade deveria estar tentando.
A Alcor, empresa em que Thiel se inscreveu, define criogenia como “a prática de preservar a vida pausando o processo de morte usando temperaturas abaixo de zero, com a intenção de restaurar a boa saúde com a tecnologia médica no futuro”. No entanto, muitas pessoas, incluindo especialistas, duvidam da viabilidade do congelamento criogênico.
Clive Coen, neurocientista e professor do King’s College London, descreveu a criogenia como “uma aspiração sem esperança que revela uma ignorância espantosa da biologia”.
Apesar do ceticismo, a decisão de Thiel de ser criogenicamente congelado serve como um lembrete da importância de ultrapassar limites e buscar avanços na ciência e tecnologia.
