Os militares dos Estados Unidos têm usado armas caras para derrubar objetos voadores não identificados, alguns dos quais podem ter sido apenas balões normais.
Os mísseis usados na destruição custam US$ 400.000 por lançamento, por isso é importante que sejam direcionados corretamente. Embora um balão espião chinês tenha caído sobre o Oceano Atlântico, é possível que alguns dos outros objetos fossem apenas balões normais e não fizessem parte de uma missão de espionagem do governo oriental.
O porta-voz do conselho de segurança nacional, John Kirby, reconheceu que não há evidências ligando três dos objetos derrubados à China. Um dos objetos pode ter sido um balão de hobby, que pode ser adquirido por apenas US$ 12. A Brigada de Balões Bottlecap do Norte de Illinois relatou a falta de um “balão pico” que poderia ter sido confundido com um OVNI e abatido. O balão voou por 123 dias e circulou a Terra seis vezes antes de perder o contato.
Se o balão foi confundido com um OVNI e abatido, os militares dos Estados Unidos podem dever ao clube um novo balão e um discreto pedido de desculpas.
O primeiro objeto abatido foi confirmado como um balão de vigilância de alta altitude, que pairava sobre locais militares sensíveis. Foi destruído por um míssil Sidewinder sobre o Oceano Atlântico.
A Força Aérea dos EUA, a princípio, não descartou a possibilidade de que alguns dos objetos possam ter vindo de formas de vida extraterrestres, mas tal hipótese logo foi desconsiderada.
A China negou que o primeiro balão fosse um dispositivo de espionagem e afirma que era apenas um balão meteorológico que se desviou do curso.
