De acordo com um cientista de Harvard e um funcionário do Pentágono, é possível que naves alienígenas possam ter visitado o sistema solar e liberado sondas.
O artigo é assinado pelo diretor do Escritório de Resolução de Anomalias de Todos os Domínios (AARO) do Pentágono, Sean Kirkpatrick, e pelo presidente do Departamento de Astronomia da Universidade de Harvard, Abraham Loeb.
A dupla sugere que a espaçonave extraterrestre possa estar em nossa vizinhança galáctica, explorando a região por meio de “sementes de dente-de-leão”, uma pequena espaçonave que pode coletar e enviar informações de volta, semelhante à forma como os humanos enviam espaçonaves para explorar outros planetas.
O artigo se chama: “Restrições físicas em fenômenos aéreos não identificados“, publicado em 7 de março. Não é um documento oficial do Pentágono, mas foi realizado em parceria com o Departamento de Defesa dos Estados Unidos (DoD).
Loeb e Kirkpatrick analisaram fenômenos anômalos não identificados confinados pela física conhecida. Os autores acreditam que essas sondas de sementes de dente-de-leão poderiam chegar à Terra para exploração sem serem detectadas pelos astrônomos, pois provavelmente seriam muito pequenas para refletir luz solar suficiente para que os telescópios de pesquisa detectassem.
Os alienígenas provavelmente gostariam de explorar planetas rochosos com uma atmosfera no sistema solar, de acordo com os autores. Eles avaliam que à distância, Vênus, Terra e Marte pareceriam atraentes, com a Terra sendo de maior interesse quando os alienígenas encontrassem assinaturas de água líquida. A civilização alienígena que criou as sondas não precisaria estar na nave-mãe e seria improvável que ela pudesse se comunicar com as sondas.
A civilização alienígena pode nem existir mais. A maioria das estrelas do sistema solar se formou bilhões de anos antes do sol. Um planeta habitável com vida inteligente poderia ter enviado sondas muito antes da formação da Terra. A busca “se assemelha a verificar nossa caixa de correio em busca de pacotes que possam ter se acumulado ao longo do tempo, mesmo que os remetentes não estejam mais vivos”, explicou Loeb.
