Triste notícia abalou a comunidade de conservação de animais selvagens na última quarta-feira, 10 de maio, quando foi divulgado que o Leão Loonkito, considerado um dos mais velhos do mundo, foi morto por pastores no Quênia.
Com incríveis 19 anos de idade, Loonkito superou em muito a expectativa de vida média dos machos selvagens de sua espécie, que é de apenas uma década. Sua idade avançada era um símbolo de sua maestria em habitar a savana local. No entanto, após a região ser atingida por uma seca, o felino ancião teria começado a atacar o gado do vilarejo de Olkelunyiet para conseguir comida, ao que foi abatido pelos pastores.
A organização LionGuardians, que busca incentivar maneiras dos humanos coexistirem com os predadores terrestres, lamentou a perda do leão e observou que a estiagem gerou um aumento no conflito entre humanos e leões na região, já que as presas selvagens se tornam mais difíceis de caçar e, em desespero por comida, os leões muitas vezes se voltam para o gado.
Enquanto isso, a Wildlife Direct, ONG de caridade do Quênia, teve uma reação mais firme, destacando que este é o ponto de ruptura para o conflito entre humanos e animais selvagens, e que é preciso fazer mais como país para preservar os leões, que estão em extinção. A morte de Loonkito é um triste lembrete da importância da coexistência pacífica entre humanos e animais selvagens e do papel crucial que a conservação desempenha na proteção dessas espécies majestosas.
