Assistimos “Five Nights At Freddy’s – O Pesadelo Sem Fim” e temos muitos pontos importantes sobre o live-action mais aguardado do ano.
O filme nos introduz a história de Mike (Josh Hutcherson), que teve seu irmãozinho sequestrado por um homem misterioso ainda quando criança. A partir deste momento, o filme impõe apenas um objetivo pelo resto do filme: mostrar que o personagem tem um trauma que provavelmente terá ligação com o restante da trama.
Mike tem uma irmãzinha chamada Abby, que cuida dela sozinho desde que seus pais faleceram e, claro, possui um trauma e não consegue deixar a criança sozinha nem com estranhos, com medo de que aconteça o mesmo que no seu passado.
A trama tenta responder todas as questões que possam surgir, como: a resposta dos traumas de Mike, a morte dos pais dele, quem raptou seu irmão e outras questões, mas faz isso de uma forma muito supérflua e vazia.
Com 1h49m de duração, a história vai “se arrastando” até onde pode, com algumas mortes sem graça, alguns sustos vergonhosos se comparado aos jogos e, claro, o medo de “ir além” e nos apresentar algo mais corajoso, cruel e fiel à trama.
“O Pesadelo Sem Fim” não assusta ninguém e acaba sendo mais um sonho, que um pesadelo. Os animatronics aqui não assustam ninguém e ainda chegam a se tornarem bonequinhos fofinhos em uma parte da história. Sem contar que, em um momento, o personagem principal literalmente chuta o balde pra sua irmãzinha e literalmente troca ela por seu irmão que havia sido raptado anos atrás.
As câmeras de vigilância que todos estavam esperando pelos sustos? Indispensáveis! Aqui no filme elas estão em segundo plano, totalmente esquecíveis e desnecessárias pra trama deste filme em si.
E o que falar do vilão? Matthew Lillard teve que “tirar leite de pedra” desse filme, nos entregando um de seus piores papéis até aqui. Um vilão cuja revelação não surpreendeu ninguém e que só estava ali para preencher o seu papel de grande nome dos filmes de terror e infantis. Podemos dizer que “FNAF” tentou mirar em “Scream” e acertou em “Scooby Doo!“, falhando miseravelmente, afinal, os dois filmes de Lillard são incríveis.
"Five Nights At Freddy's" mira na vitória da franquia pros cinemas, mas acerta em um 'game over'.
"Five Nights At Freddy's" mira na vitória da franquia pros cinemas, mas acerta em um 'game over'.-
Atuação50/100 Neutro
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Direção40/100 Razoável
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Roteiro40/100 Razoável
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Sonoplastia30/100 Ruim
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Fotografia50/100 Neutro
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Experiência50/100 Neutro
Pontos positivos
- Matthew Lillard
- Experiência
Pontos negativos
- Roteiro
- Direção
- Josh Hutcherson
- Sonoplastia