No último desenvolvimento de um caso que tem gerado polêmica há anos, o cantor Michael Jackson enfrenta uma nova acusação de abuso sexual.
O coreógrafo Wade Robson, que anteriormente testemunhou a favor do cantor em outro processo, agora alega ter sido molestado por Jackson quando era criança.
O suposto abuso teria ocorrido no famoso Rancho Neverland, propriedade do cantor, enquanto Robson tinha entre 7 e 14 anos de idade.
De acordo com informações divulgadas pelo site TMZ, Robson está processando a corporação MJJ Productions Inc., que pertencia a Michael Jackson.
No entanto, o tribunal de primeira instância inicialmente havia acolhido os argumentos dos advogados da empresa, que afirmaram que a corporação não tinha controle sobre as ações do cantor.
Recentemente, o Tribunal de Apelação decidiu enviar o caso de volta a julgamento, revendo a decisão anterior.
É importante ressaltar que, em 2005, durante o julgamento em que Michael Jackson foi acusado de abusar de outro menino, Wade Robson testemunhou que havia dormido na cama do cantor, mas afirmou que nada inapropriado tinha acontecido.
No entanto, a nova versão dos fatos só veio à tona em 2013, quando Robson decidiu entrar com um processo contra a empresa, alegando ter sofrido “manipulação completa e lavagem cerebral” na época em que testemunhou anteriormente.
As acusações de abuso sexual contra Michael Jackson têm sido uma fonte constante de controvérsia e debate desde que surgiram publicamente.
O cantor, que faleceu há 15 anos, sempre negou veementemente as acusações feitas contra ele em vida. As novas alegações de Wade Robson lançam uma sombra ainda mais densa sobre a já complexa história do ícone pop.
À medida que o caso prossegue, espera-se que as partes envolvidas apresentem suas evidências e argumentos perante o tribunal.
O resultado desse julgamento poderá ter implicações significativas não apenas para a reputação de Michael Jackson, mas também para a indústria do entretenimento em geral, na medida em que levanta questões sobre responsabilidade e controle corporativo em casos de abuso sexual cometidos por figuras proeminentes.
