Inteligência Artificial destruirá a humanidade, de acordo metade dos CEOs entrevistados nos Estados Unidos 7

Inteligência Artificial destruirá a humanidade, de acordo metade dos CEOs entrevistados nos Estados Unidos

Os CEOs acreditam que a Inteligência Artificial (IA) pode destruir a humanidade nos próximos anos, de acordo com uma pesquisa conduzida pelo Instituto de Liderança do Diretor Executivo. O estudo revelou que 42% dos diretores executivos entrevistados nos Estados Unidos acreditam que a IA poderá causar a destruição da humanidade em um período de 5 a 10 anos.

Jeffrey Sonnenfeld, professor da Universidade Yale e especialista em IA, liderou a pesquisa e expressou preocupação com os resultados, classificando-os como “bastante sombrios e alarmantes”. A pesquisa contou com a participação de 119 CEOs, incluindo líderes de empresas como Walmart, Coca-Cola, Xerox e Zoom.

Os resultados da pesquisa mostram que 34% dos diretores executivos acreditam que a destruição poderá ocorrer em dez anos, enquanto 8% acreditam que isso pode acontecer em apenas cinco anos. Por outro lado, 58% dos CEOs afirmaram não estar preocupados com a possibilidade de destruição pela IA.

Sonnenfeld destaca que existem cinco tipos de líderes empresariais interessados na IA: os criadores curiosos ou crentes ingênuos, os verdadeiros crentes eufóricos, os especuladores comerciais, os ativistas alarmistas e os defensores da governança global. Esses grupos estão se comunicando com preocupação sobre a IA, ressaltando a necessidade de uma abordagem responsável e cautelosa.

A resistência à IA também tem sido observada em figuras como Elon Musk, CEO de empresas como Tesla e SpaceX, e Steve Wozniak, cofundador da Apple. Eles assinaram uma carta pedindo a suspensão temporária das pesquisas em IA. Musk tem alertado repetidamente sobre os riscos da IA para a civilização.

Diversos governos, incluindo a União Europeia e os Estados Unidos, propuseram um Código de Conduta para desenvolvedores de IA. Segundo Musk, a China também planeja regular a tecnologia em breve.

Até mesmo Geoffrey Hinton, conhecido como o “Padrinho da Inteligência Artificial”, renunciou ao Google e expressou preocupação com o avanço descontrolado da tecnologia. Hinton alertou que a IA está se tornando mais inteligente do que os seres humanos e destacou a importância de nos preocuparmos em evitar que ela nos controle.

Diante dessas preocupações crescentes, é necessário um debate amplo e contínuo sobre a IA, suas implicações e como garantir que seu desenvolvimento seja conduzido de forma ética e segura, para evitar potenciais consequências negativas para a humanidade.

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