Em um inusitado episódio que atraiu a atenção da mídia internacional, Cristiano Ronaldo, o renomado jogador de futebol, enfrenta uma possível condenação a 100 chibatadas por adultério no Irã. A acusação surgiu após um gesto de gentileza em um evento em Teerã, envolvendo o atleta e a artista iraniana Fatemeh Hamami.
De acordo com os jornais locais ‘Rouydad24’ e ‘Sharq Emroz’, Cristiano Ronaldo, que mantém um relacionamento com Georgina Rodriguez, cometeu o crime de adultério previsto na lei do país ao abraçar a pintora solteira iraniana. A lei iraniana proíbe que homens comprometidos toquem mulheres solteiras que não sejam parte de sua família, sob pena de 100 chibatadas em caso de infração.
O gesto que levou à acusação ocorreu quando Fatemeh Hamami, que tem 85% do corpo paralisado, presenteou Cristiano Ronaldo com um quadro pintado por ela com os pés em um evento em Teerã. Em agradecimento, o jogador abraçou a artista e posou para fotos, além de presentear a artista com uma de suas camisas.
A visita de Cristiano Ronaldo ao Irã aconteceu em relação a um jogo de sua equipe, o Al-Nassr, contra o Persépolis, pela Liga dos Campeões da Ásia, onde o Al-Nassr venceu por 2 a 0.
Constitucionalmente, a lei iraniana exige que o castigo seja aplicado caso Cristiano Ronaldo retorne ao país. No entanto, há uma possibilidade de perdão por parte de um juiz, caso o condenado demonstre arrependimento.
A acusação de adultério e a possível punição por chibatadas a um dos jogadores de futebol mais famosos do mundo levantam debates sobre a interpretação da lei no Irã e as complexidades da cultura e das normas sociais em diferentes partes do mundo. Enquanto alguns pedem pela revisão das leis iranianas, outros argumentam que o respeito pelas leis locais deve ser mantido, mesmo que pareçam estranhas ou rigorosas a observadores externos. A história de Cristiano Ronaldo e Fatemeh Hamami é um exemplo vívido de como as interações culturais podem desencadear debates sobre as diferenças e semelhanças entre as sociedades ao redor do mundo.
