Avião do tio da Senadora Damares Alves foi pego com 290kg de DROGAS no Pará 7

Avião do tio da Senadora Damares Alves foi pego com 290kg de DROGAS no Pará

No último sábado (27), a Polícia Federal (PF) efetuou uma operação que resultou na prisão em flagrante de um indivíduo por tráfico interestadual de drogas. A ação ocorreu no aeroporto de Belém, onde o suspeito foi detido enquanto tentava transportar 290 quilos de skunk, uma forma concentrada de maconha. No entanto, o caso ganhou destaque pelo fato de a aeronave envolvida ser de propriedade da Igreja Quadrangular-PA, que admitiu ser a proprietária do avião apreendido.

Em comunicado oficial, a Igreja Quadrangular-PA afirmou ter acionado a Polícia Federal assim que tomou conhecimento do conteúdo ilícito que seria transportado pelo suspeito. A instituição religiosa destacou a importância de cooperar com as autoridades para combater atividades ilegais e reafirmou seu compromisso com a legalidade e a ética.

No entanto, a conexão entre a aeronave e a igreja vai além. Descobriu-se que o avião estava sendo utilizado pelo ex-deputado e pastor Josué Bengtson, líder espiritual na Igreja Quadrangular no Pará, e por seu filho, Paulo Bengtson, ex-deputado federal e atual integrante do governo do estado do Pará.

Josué Bengtson é tio e padrinho político de Damares Alves, ex-ministra da Família no governo Bolsonaro e atualmente senadora pelo Distrito Federal. A trajetória política de Damares foi impulsionada por seu tio, tanto na esfera religiosa quanto na política. A partir dos anos 1980, Josué ordenou Damares como pastora na Quadrangular. Posteriormente, ela se formou em Direito e obteve a OAB, passando a atuar em diferentes esferas políticas e religiosas.

Durante os anos 1990, Damares Alves trabalhou no gabinete de Josué Bengtson, mesmo com o nepotismo sendo combatido na política. Mais tarde, ela ocupou cargos em diversos gabinetes na esfera religiosa, até assumir o cargo de ministra da Família durante o governo Bolsonaro e, posteriormente, ser eleita senadora.

Em relação à apreensão da droga na aeronave, tanto Josué Bengtson quanto seu filho, Paulo Bengtson, declararam não ter conhecimento de que o skunk seria transportado na aeronave. Segundo eles, a utilização do avião era para fins religiosos e não havia ciência da atividade ilícita que estava ocorrendo.

A PF continuará a investigação para esclarecer todos os detalhes do caso, incluindo a possível participação dos proprietários da aeronave na atividade de tráfico de dro

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