As sagas vikings, uma coleção de histórias e poemas sobre os povos nórdicos, contam a história de um ritual de tortura e execução conhecido como “Águia de Sangue”. Segundo essas histórias, a vítima era amarrada de bruços e, então, o executor fazia uma incisão nas costas, perto do cóccix. Com um machado, ele desencarnava as costelas da coluna vertebral, expondo os órgãos internos da vítima. Sal era esfregado na ferida, intensificando a agonia. Finalmente, os pulmões eram arrancados, dando a aparência de asas estendidas a partir das costas.
O debate sobre sua autenticidade
A existência da Águia de Sangue é um tópico de debate entre historiadores. Alguns acreditam que seja apenas uma lenda, enquanto outros acreditam que seja um ritual real que foi praticado pelos vikings.
Os defensores da autenticidade da Águia de Sangue apontam para a especificidade das descrições do ritual nas sagas vikings. Eles também argumentam que o ritual seria consistente com a cultura viking, que era conhecida por sua brutalidade e violência.
Os críticos da autenticidade da Águia de Sangue argumentam que as sagas vikings foram escritas séculos após os eventos alegados, e que, portanto, podem não ser confiáveis. Eles também argumentam que o ritual seria extremamente doloroso e difícil de realizar, e que é improvável que os vikings o praticassem regularmente.
Um ritual de tortura e execução
Se a Águia de Sangue era real, é um dos métodos de tortura e execução mais horríveis da história. A vítima seria submetida a uma dor excruciante por um longo período de tempo, antes de finalmente morrer.
O ritual também tinha um significado religioso para os vikings. Eles acreditavam que era uma forma de sacrifício para Odin, o deus da guerra.
A Águia de Sangue é um ritual viking de tortura e execução que continua a fascinar e horrorizar as pessoas até hoje. Sua existência é um lembrete dos extremos a que a humanidade pode ir em nome da crença, da vingança e do poder.
