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Rio de Janeiro foi eleita uma das cidades menos amigáveis do mundo

Férias, descanso, paisagens deslumbrantes e culturas vibrantes são elementos que a maioria dos viajantes busca em seus destinos. No entanto, já parou para pensar como seria se a cidade que você está visitando não estivesse tão disposta a te receber?

Uma pesquisa realizada pela Preply, uma plataforma ucraniana de aprendizado de idiomas, decidiu explorar essa questão e criou um ranking curioso: o índice das cidades menos amigáveis do mundo, revelando aquelas que aparentam ter uma recepção menos calorosa aos turistas.

O estudo, divulgado em abril, utilizou seis critérios para calcular o “índice de espírito comunitário”: taxa de retorno de visitantes, acomodações amigáveis, respeito da comunidade, aceitação da diversidade, felicidade e facilidade de comunicação. Esses fatores foram considerados importantes para avaliar o grau de acolhimento oferecido por cada cidade aos visitantes.

Surpreendentemente, o Rio de Janeiro, famoso cartão-postal brasileiro, ficou posicionado entre os últimos lugares do ranking, juntamente com Délhi e Mumbai, na Índia. Pontuações baixas em acomodações amigáveis e segurança foram os principais motivos para a colocação desfavorável da cidade.

No topo da lista, destacou-se a cidade canadense de Toronto, classificada como a mais acolhedora. Além disso, o estudo revelou que oito das dez cidades mais amigáveis são de países de língua inglesa, sugerindo que o domínio do idioma pode influenciar positivamente na avaliação.

No entanto, o estudo não passou despercebido e gerou discussões acerca dos critérios utilizados. Levantou-se a dúvida se eles realmente medem a amigabilidade de uma cidade ou apenas favorecem aquelas com infraestrutura e desenvolvimento econômico mais avançados.

Além disso, questiona-se se a ênfase na facilidade de comunicação em inglês não estaria excluindo destinos turísticos com ricas experiências culturais, mas que apresentam uma barreira linguística mais desafiadora. Também chama atenção a representatividade global no ranking, que parece privilegiar destinos europeus e tradicionais em detrimento de outros.

Esses questionamentos não devem ser ignorados, pois nos levam a refletir sobre a importância de considerar a diversidade cultural, social e econômica ao avaliar a amigabilidade de uma cidade para estrangeiros.

É fundamental adotar critérios mais abrangentes e representativos, que reflitam a realidade e as peculiaridades de cada lugar, sem cair na armadilha de estereótipos e preconceitos que possam distorcer a percepção e valorização de diferentes destinos turísticos.

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