Papa Francisco pediu uma PROIBIÇÃO global da prática de "barriga de aluguel" 7

Papa Francisco pediu uma PROIBIÇÃO global da prática de “barriga de aluguel”

Em um discurso proferido nesta segunda-feira no Vaticano, o Papa Francisco expressou veementemente sua oposição à prática da “barriga de aluguel”, instando a comunidade global a proibir essa forma de reprodução assistida. O pontífice, de 87 anos, classificou a maternidade de aluguel como uma “grave violação da dignidade da mulher e da criança”, enfatizando a exploração de situações de necessidades materiais das mães envolvidas.

A condenação do Papa Francisco ecoa suas preocupações éticas e morais relacionadas à comercialização da gravidez, uma prática já ilegal em muitos países ao redor do mundo. O discurso, realizado durante uma reunião com diplomatas, ressalta a necessidade de uma ação global para enfrentar essa questão complexa que envolve não apenas aspectos legais, mas também considerações éticas profundas.

No Brasil, a legislação atual já proíbe a comercialização da gravidez, mas permite exceções em casos nos quais há um vínculo sanguíneo entre a mulher gestante e o casal solicitante. Adicionalmente, nos demais casos, é necessária a autorização expressa do Conselho Regional de Medicina. O posicionamento do Papa Francisco certamente reacenderá o debate sobre as regulamentações locais e globais em torno da gestação de aluguel.

Além de abordar a questão da barriga de aluguel, o Papa Francisco reafirmou a posição do Vaticano contra a ideologia de gênero, que desafia as categorias tradicionais de masculino e feminino, argumentando que ela é “extremamente perigosa” por buscar anular as diferenças entre os gêneros em uma pretensa busca pela igualdade.

Vale destacar que em dezembro de 2023, o Papa autorizou padres de todo o mundo a conceder bênçãos a casais do mesmo sexo, demonstrando uma postura mais inclusiva da Igreja Católica em relação à diversidade sexual. Esta medida permite que os padres administrem bênçãos a casais do mesmo sexo, embora também tenham o direito de recusar-se a realizá-las. No entanto, é explicitamente proibido impedir a entrada de pessoas em igrejas que buscam a ajuda de Deus por meio de uma simples bênção.

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