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Os militares dos EUA derrubaram recentemente um quarto objeto voador no espaço aéreo norte-americano em apenas duas semanas, causando muita especulação e intriga.
O objeto mais recente foi visto voando a uma altitude de 20.000 pés (6.100 metros) e foi considerado uma ameaça à aviação civil, levando à sua interceptação por um míssil disparado por caças F-16 sobre o Lago Huron, em Michigan.
Descrito como uma estrutura octogonal, o objeto foi caracterizado como distinto do balão anterior derrubado na semana passada.
Uma força-tarefa foi lançada para recuperar e estudar o objeto em um esforço para determinar sua origem e propósito, mas o mistério permanece sem solução. Em uma entrevista coletiva, o general Glen VanHerck, chefe do NORAD e do Comando Norte dos EUA, foi questionado se a aeronave poderia ser de origem extraterrestre e afirmou que não havia descartado nenhuma possibilidade neste momento, segundo a Associated Press.
Isso marca a primeira vez que o NORAD ou Comando do Norte dos EUA tomou uma ação cinética contra um objeto aerotransportado nos EUA ou no espaço aéreo americano, destacando a preocupação e cautela sendo exercida pelos militares em face de ameaças aéreas desconhecidas.
A sequência de eventos começou em 28 de janeiro com o avistamento de um balão chinês de alta altitude no espaço aéreo norte-americano, que posteriormente foi abatido na costa da Carolina do Sul em 4 de fevereiro. Enquanto a China afirmou que o balão foi usado para fins meteorológicos, os EUA e o Canadá o acusaram de ser usado para espionagem.
Desde então, mais três objetos aerotransportados foram derrubados, incluindo um dirigível na costa do Alasca e um balão menor sobre o Yukon, no Canadá. Enquanto isso, a China acusou os EUA de lançar balões de alta altitude ilegalmente em seu espaço aéreo em mais de 10 ocasiões desde janeiro de 2022, e relatórios indicam que está se preparando para abater um objeto não identificado voando perto de uma base naval em Qingdao.
Esses eventos prejudicaram as relações EUA-China, levando ao adiamento de uma visita de Estado planejada à China pelo secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, que seria a primeira de um diplomata sênior dos EUA desde 2018.
A misteriosa sequência de eventos envolvendo objetos voadores sobre o espaço aéreo norte-americano levantou muitas questões e gerou muita especulação e intriga. Embora os militares tenham agido rapidamente diante das ameaças percebidas, as autoridades não descartaram nenhuma possibilidade, incluindo o envolvimento extraterrestre.
