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Coreia do Sul quer aumentar semana de trabalho para 69 horas

Recentemente, a Coreia do Sul anunciou planos para aumentar a semana de trabalho para 69 horas, o que gerou uma grande controvérsia no país. A medida foi proposta pelo governo sul-coreano como parte de um pacote de reformas trabalhistas destinadas a estimular o crescimento econômico e aumentar a competitividade do país no mercado global. Atualmente, a semana de trabalho na Coreia do Sul é de 52 horas, mas a nova proposta de lei permitiria que os funcionários trabalhassem até 16 horas extras por semana, elevando a semana de trabalho total para 69 horas. A proposta também inclui a flexibilização das regras de horas extras para permitir que as empresas paguem menos por horas extras adicionais, além de outras mudanças na legislação trabalhista. A medida foi recebida com críticas por muitos trabalhadores sul-coreanos e grupos sindicais, que argumentam que a extensão da semana de trabalho colocaria em risco a saúde e o bem-estar dos funcionários. Eles apontam para a cultura de trabalho intensa na Coreia do Sul, onde os funcionários muitas vezes trabalham horas extras não remuneradas para mostrar sua dedicação à empresa. Além disso, há preocupações sobre a falta de equilíbrio entre vida profissional e pessoal, já que muitos sul-coreanos já lutam para equilibrar suas responsabilidades de trabalho e familiares. Alguns observadores também temem que a mudança possa ter um impacto negativo na produtividade, já que trabalhadores cansados e estressados podem não ser tão eficientes quanto aqueles que têm tempo para descansar e se recuperar. No entanto, os defensores da medida argumentam que a semana de trabalho mais longa é necessária para impulsionar a economia sul-coreana e manter o país competitivo em um mercado global cada vez mais desafiador. Eles apontam para países como os Estados Unidos e Japão, onde as semanas de trabalho são frequentemente mais longas do que na Coreia do Sul. Ainda assim, muitos sul-coreanos permanecem céticos em relação à proposta e temem que a mudança possa levar a mais exploração dos trabalhadores. Alguns argumentam que o governo deveria se concentrar em encontrar maneiras de melhorar as condições de trabalho existentes e promover a igualdade salarial, em vez de simplesmente permitir que as empresas exijam ainda mais horas dos funcionários. A questão da semana de trabalho mais longa na Coreia do Sul é uma questão complexa que levanta muitas preocupações e questões importantes. Embora a mudança possa ter benefícios econômicos, é importante que o governo e as empresas também considerem as implicações para a saúde, bem-estar e produtividade dos trabalhadores.

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Recentemente, a Coreia do Sul anunciou planos para aumentar a semana de trabalho para 69 horas, o que gerou uma grande controvérsia no país. A medida foi proposta pelo governo sul-coreano como parte de um pacote de reformas trabalhistas destinadas a estimular o crescimento econômico e aumentar a competitividade do país no mercado global.

Atualmente, a semana de trabalho na Coreia do Sul é de 52 horas, mas a nova proposta de lei permitiria que os funcionários trabalhassem até 16 horas extras por semana, elevando a semana de trabalho total para 69 horas. A proposta também inclui a flexibilização das regras de horas extras para permitir que as empresas paguem menos por horas extras adicionais, além de outras mudanças na legislação trabalhista.

A medida foi recebida com críticas por muitos trabalhadores sul-coreanos e grupos sindicais, que argumentam que a extensão da semana de trabalho colocaria em risco a saúde e o bem-estar dos funcionários. Eles apontam para a cultura de trabalho intensa na Coreia do Sul, onde os funcionários muitas vezes trabalham horas extras não remuneradas para mostrar sua dedicação à empresa.

Além disso, há preocupações sobre a falta de equilíbrio entre vida profissional e pessoal, já que muitos sul-coreanos já lutam para equilibrar suas responsabilidades de trabalho e familiares. Alguns observadores também temem que a mudança possa ter um impacto negativo na produtividade, já que trabalhadores cansados e estressados podem não ser tão eficientes quanto aqueles que têm tempo para descansar e se recuperar.

No entanto, os defensores da medida argumentam que a semana de trabalho mais longa é necessária para impulsionar a economia sul-coreana e manter o país competitivo em um mercado global cada vez mais desafiador. Eles apontam para países como os Estados Unidos e Japão, onde as semanas de trabalho são frequentemente mais longas do que na Coreia do Sul.

Ainda assim, muitos sul-coreanos permanecem céticos em relação à proposta e temem que a mudança possa levar a mais exploração dos trabalhadores. Alguns argumentam que o governo deveria se concentrar em encontrar maneiras de melhorar as condições de trabalho existentes e promover a igualdade salarial, em vez de simplesmente permitir que as empresas exijam ainda mais horas dos funcionários.

A questão da semana de trabalho mais longa na Coreia do Sul é uma questão complexa que levanta muitas preocupações e questões importantes. Embora a mudança possa ter benefícios econômicos, é importante que o governo e as empresas também considerem as implicações para a saúde, bem-estar e produtividade dos trabalhadores.

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