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Cientista passa 100 dias debaixo d’água e relata mudanças surpreendentes em seu corpo

Imagine passar 100 dias submerso, sem ver a luz do sol, cercado apenas pelo silêncio e pela vida marinha. Parece ficção científica? Pois foi exatamente isso que o cientista Joe Dituri fez, quebrando o recorde mundial de permanência debaixo d’água e superando sua própria marca!

A aventura subaquática de Dituri, realizada na Jules Undersea Lodge em Florida Keys, nos EUA, teve propósitos científicos. Durante esses 100 dias, Dituri passou por uma série de exames psicossociais e médicos, incluindo exames de sangue, ultrassonografias e eletrocardiogramas. A missão? Monitorar como a vida submersa afeta o corpo humano.

Uma das descobertas mais intrigantes foi que a pressão da água fez Dituri encolher 2 centímetros! Essa é apenas uma das muitas mudanças que seu corpo sofreu. Notavelmente, ele observou uma melhora no nível de colesterol, redução do cortisol (hormônio do estresse) e uma qualidade de sono aprimorada, com cerca de 60% do sono em estágio profundo.

Dituri, que leciona na University of South Florida, queria comprovar teorias sobre os benefícios da pressão hiperbárica, como o aumento do fluxo sanguíneo cerebral e o potencial para tratar lesões cerebrais traumáticas. Ele acredita que os mecanismos de ação da medicina hiperbárica podem ter aplicações para tratar uma ampla gama de doenças.

A experiência não foi apenas sobre desafios físicos. Dituri também aproveitou seu tempo no Jules Undersea Lodge para ensinar. Quarenta jovens, vencedores de competições de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, foram convidados a passar 24 horas mergulhando e vivendo debaixo d’água. Para chegar até a cápsula submersa, os participantes precisaram mergulhar cerca de oito metros, um trajeto que dura aproximadamente dez minutos.

Para manter a cápsula em perfeito estado, os visitantes tinham que seguir algumas regras, como tomar banho de água doce para evitar que o sal danificasse os equipamentos. A Jules Undersea Lodge, única forma de hospedagem subaquática do mundo, presta homenagem a Júlio Verne, autor do famoso livro “Vinte Mil Léguas Submarinas”.

Durante a missão, Dituri não apenas bateu o recorde mundial, reconhecido pelo Guinness World Records, mas também aproveitou para testar novas tecnologias. Uma delas era uma ferramenta de inteligência artificial projetada para diagnosticar doenças no corpo humano.

A jornada de Dituri também teve um impacto educacional significativo. Ele ministrou virtualmente um curso de engenharia biomédica para a University of South Florida e realizou 124 interações online, envolvendo mais de 5.500 estudantes de 15 países.

Ao completar essa missão histórica, Dituri provou que é possível passar 100 dias debaixo d’água, continuar com suas tarefas diárias e colher benefícios surpreendentes para a saúde. Agora, ele passará por análises detalhadas para entender completamente como seu corpo se adaptou e quais serão os efeitos a longo prazo dessa extraordinária experiência.

Quem diria que uma aventura digna de Júlio Verne poderia trazer tantas descobertas?

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Cientista passa 100 dias debaixo d’água e relata mudanças surpreendentes em seu corpo

Imagine passar 100 dias submerso, sem ver a luz do sol, cercado apenas pelo silêncio e pela vida marinha. Parece ficção científica? Pois foi exatamente isso que o cientista Joe Dituri fez, quebrando o recorde mundial de permanência debaixo d’água e superando sua própria marca!

A aventura subaquática de Dituri, realizada na Jules Undersea Lodge em Florida Keys, nos EUA, teve propósitos científicos. Durante esses 100 dias, Dituri passou por uma série de exames psicossociais e médicos, incluindo exames de sangue, ultrassonografias e eletrocardiogramas. A missão? Monitorar como a vida submersa afeta o corpo humano.

Uma das descobertas mais intrigantes foi que a pressão da água fez Dituri encolher 2 centímetros! Essa é apenas uma das muitas mudanças que seu corpo sofreu. Notavelmente, ele observou uma melhora no nível de colesterol, redução do cortisol (hormônio do estresse) e uma qualidade de sono aprimorada, com cerca de 60% do sono em estágio profundo.

Dituri, que leciona na University of South Florida, queria comprovar teorias sobre os benefícios da pressão hiperbárica, como o aumento do fluxo sanguíneo cerebral e o potencial para tratar lesões cerebrais traumáticas. Ele acredita que os mecanismos de ação da medicina hiperbárica podem ter aplicações para tratar uma ampla gama de doenças.

A experiência não foi apenas sobre desafios físicos. Dituri também aproveitou seu tempo no Jules Undersea Lodge para ensinar. Quarenta jovens, vencedores de competições de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, foram convidados a passar 24 horas mergulhando e vivendo debaixo d’água. Para chegar até a cápsula submersa, os participantes precisaram mergulhar cerca de oito metros, um trajeto que dura aproximadamente dez minutos.

Para manter a cápsula em perfeito estado, os visitantes tinham que seguir algumas regras, como tomar banho de água doce para evitar que o sal danificasse os equipamentos. A Jules Undersea Lodge, única forma de hospedagem subaquática do mundo, presta homenagem a Júlio Verne, autor do famoso livro “Vinte Mil Léguas Submarinas”.

Durante a missão, Dituri não apenas bateu o recorde mundial, reconhecido pelo Guinness World Records, mas também aproveitou para testar novas tecnologias. Uma delas era uma ferramenta de inteligência artificial projetada para diagnosticar doenças no corpo humano.

A jornada de Dituri também teve um impacto educacional significativo. Ele ministrou virtualmente um curso de engenharia biomédica para a University of South Florida e realizou 124 interações online, envolvendo mais de 5.500 estudantes de 15 países.

Ao completar essa missão histórica, Dituri provou que é possível passar 100 dias debaixo d’água, continuar com suas tarefas diárias e colher benefícios surpreendentes para a saúde. Agora, ele passará por análises detalhadas para entender completamente como seu corpo se adaptou e quais serão os efeitos a longo prazo dessa extraordinária experiência.

Quem diria que uma aventura digna de Júlio Verne poderia trazer tantas descobertas?

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