VÍDEO: Mulher trans brasileira é agredida pela polícia em Milão 9

VÍDEO: Mulher trans brasileira é agredida pela polícia em Milão

Um episódio de violência policial chocou a cidade de Milão, na Itália, quando uma mulher brasileira foi espancada por quatro policiais. Imagens divulgadas mostram a mulher sendo agredida com cassetetes e sofrendo a ação de uma bomba de gás lacrimogêneo antes de ser algemada e levada para a delegacia. O incidente gerou controvérsia e levantou versões conflitantes sobre o ocorrido.

Contexto do incidente: O episódio teve início nos arredores do Parque Trotter, onde a mulher, conhecida como Bruna e residente em Milão há 29 anos, teria sido denunciada por perturbar os transeuntes. De acordo com a polícia, pais de alunos de uma escola nas proximidades telefonaram para as autoridades reclamando de sua presença. Alegaram que a brasileira estaria se exibindo perto do colégio. O Sindicato da Polícia Sulpl informou que a mulher tinha antecedentes criminais.

Versão da polícia: A polícia alega que cumpriu seu dever ao impedir que a mulher agredisse as crianças da escola. O secretário da Sulpm, Daniele Vincini, afirmou que a ação dos policiais foi justificada e que eles agiram para garantir a segurança da comunidade. Segundo os agentes, a mulher ameaçou infectá-los com o vírus da AIDS, além de tentar fugir durante sua transferência para a delegacia.

Versão de Bruna: Em entrevista ao jornal Corriere della Sera, Bruna negou veementemente a versão da polícia. Ela afirmou que não se despiu e não incomodou nenhuma criança. Alegou estar discutindo com cinco peruanos bêbados que a insultavam. Bruna admitiu estar nervosa na ocasião, mas negou qualquer conduta criminosa.

Veja o vídeo:

Reações e repercussão: O caso gerou reações tanto no campo político quanto na sociedade em geral. O prefeito de Milão, Beppe Sala, e seu secretário de segurança, Marco Granelli, pediram investigações rigorosas sobre o incidente. Enquanto isso, membros do partido de extrema direita Fratelli d’Italia defenderam os policiais, alegando que eles estavam cumprindo seu dever.

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