A startup DoNotPay está sendo alvo de um processo nos Estados Unidos sob alegações de enganar clientes e exercer advocacia ser licença.
De acordo com a queixa apresentada no dia 3 de março pelo escritório Edelson, no Tribunal de São Francisco, a descrição da empresa do “primeiro advogado robô do mundo” é incorreta. A argumentação é de que a startup não é “formada em direito”.
Infelizmente para seus clientes, a DoNotPay não é realmente um robô, um advogado ou um escritório de advocacia. A DoNotPay não é formada em direito, não está impedida em nenhuma jurisdição e não é supervisionada por nenhum advogado.
No processo, é citado especificamente o caso de uma cliente da DoNotPay que tentou usar o serviço para contestar duas multas de estacionamento e pagou mais dinheiro, pois a empresa não respondeu uma intimação. Além disso, essa cliente teria sido cobrada por uma taxa de assinatura.
Em depoimento ao Gizmodo, a empresa disse que nega as “falsas alegações” e afirmou que irá se defender:
DoNotPay nega respeitosamente as falsas alegações. O reclamante nomeado submeteu dezenas de casos bem-sucedidos à DoNotPay e os casos destacados neste processo não têm mérito. Além disso, o caso está sendo movido por um advogado que recebeu pessoalmente centenas de milhões em ações coletivas, por isso não é surpreendente que ele acuse uma IA de ‘prática não autorizada da lei’. Vamos nos defender vigorosamente.