Hackers vazam documentos de Ana Hickmann 9

Hackers vazam documentos de Ana Hickmann

Os hackers que invadiram o sistema de transmissão da Record cumpriram a ameaça. Na manhã desta segunda (17), o grupo começou a divulgar informações sigilosas da empresa de Edir Macedo. Entre elas, estão uma planilha com projeções de faturamento da emissora para 2022 e documentos pessoais dos apresentadores. A principal vítima foi Ana Hickmann, que teve o seu passaporte pessoal divulgado pelos criminosos virtuais. O Notícias da TV teve acesso à lista do que foi vazado pelos autores. Também foram parar na rede processos trabalhistas que estavam em segredo judicial e e-mails trocados com dúvidas sobre dedução de impostos por parte do Governo Federal. Ao todo, foram oito arquivos confidenciais publicados na internet. Os vazamentos começaram pela falta de pagamento por parte da Record do valor de resgate do seu sistema interno. Os hackers cobraram uma quantia inicial de R$ 45 milhões. Dias depois, reduziram e pediram pelo menos R$ 25 milhões. A emissora, porém, não fez qualquer pagamento. Pela primeira vez desde o ataque hacker, o grupo se identificou publicamente. Trata-se do ALPHV/BlackCat, que desenvolveram um dos ransomwares (quando criminosos digitais conseguem se infiltrar no sistema e bloquear o acesso ao acervo e conteúdo digital) mais sofisticados do mundo. Nos próximos dias, o grupo promete vazar mais documentos. O pagamento do resgate nesses casos costuma ser feito por Bitcoin ou Monero, moedas digitais que não deixam rastros para que se identifique seu destino final nas investigações que já são feitas. Por Bitcoin, a Record pagaria 15% a mais que a Monero, o que inflaciona o valor exigido para a liberação. Desde a semana passada, a área de TI (Tecnologia da Informação) da Record trabalha com reforço de profissionais para contornar ao máximo o problema e presta informações ao Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), órgão da Polícia Civil de São Paulo, que já investiga o caso. Oficialmente, a emissora não se pronuncia. Além do ataque em seus sistemas para colocar a TV no ar, no último fim de semana, a Record sofreu um segundo ataque, de outro grupo de hackers, que tiraram sites de filiais e afiliadas da emissora do ar. Neste caso, a Record já retomou o controle e os endereços estão novamente acessíveis ao público.

https://12ft.io/proxy?q=https%3A%2F%2Fnoticiasdatv.uol.com.br%2Fnoticia%2Ftelevisao%2Fsem-resgate-hackers-vazam-gastos-da-record-e-documentos-de-ana-hickmann-91002

Os hackers que invadiram o sistema de transmissão da Record cumpriram a ameaça. Na manhã desta segunda (17), o grupo começou a divulgar informações sigilosas da empresa de Edir Macedo. Entre elas, estão uma planilha com projeções de faturamento da emissora para 2022 e documentos pessoais dos apresentadores.

A principal vítima foi Ana Hickmann, que teve o seu passaporte pessoal divulgado pelos criminosos virtuais. O Notícias da TV teve acesso à lista do que foi vazado pelos autores.

Também foram parar na rede processos trabalhistas que estavam em segredo judicial e e-mails trocados com dúvidas sobre dedução de impostos por parte do Governo Federal. Ao todo, foram oito arquivos confidenciais publicados na internet.

Os vazamentos começaram pela falta de pagamento por parte da Record do valor de resgate do seu sistema interno. Os hackers cobraram uma quantia inicial de R$ 45 milhões. Dias depois, reduziram e pediram pelo menos R$ 25 milhões. A emissora, porém, não fez qualquer pagamento.

Pela primeira vez desde o ataque hacker, o grupo se identificou publicamente. Trata-se do ALPHV/BlackCat, que desenvolveram um dos ransomwares (quando criminosos digitais conseguem se infiltrar no sistema e bloquear o acesso ao acervo e conteúdo digital) mais sofisticados do mundo. Nos próximos dias, o grupo promete vazar mais documentos.

O pagamento do resgate nesses casos costuma ser feito por Bitcoin ou Monero, moedas digitais que não deixam rastros para que se identifique seu destino final nas investigações que já são feitas. Por Bitcoin, a Record pagaria 15% a mais que a Monero, o que inflaciona o valor exigido para a liberação.

Desde a semana passada, a área de TI (Tecnologia da Informação) da Record trabalha com reforço de profissionais para contornar ao máximo o problema e presta informações ao Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), órgão da Polícia Civil de São Paulo, que já investiga o caso. Oficialmente, a emissora não se pronuncia.

Além do ataque em seus sistemas para colocar a TV no ar, no último fim de semana, a Record sofreu um segundo ataque, de outro grupo de hackers, que tiraram sites de filiais e afiliadas da emissora do ar. Neste caso, a Record já retomou o controle e os endereços estão novamente acessíveis ao público.

Compartilhe essa notícia ✈️
0
Compartilhar
URL compartilhável
👀 Talvez você queira saber
0
Compartilhar