Cachorra morre esmagada por caixa d'água em pet shop no Acre 9

Cachorra morre esmagada por caixa d’água em pet shop no Acre

Cruzeiro do Sul, Acre – A cabeleireira Thamilis Regina está processando a direção do pet shop GH Veterinária após sua cachorra, Tina, da raça poodle, ter sido encontrada morta sob uma caixa d’água no estabelecimento.

O trágico incidente ocorreu na última quinta-feira (18), quando Thamilis levou sua amada pet para tomar banho, fazer tosa e receber tratamento contra carrapatos. O animal foi deixado no local sob orientação da direção para continuar o tratamento até o dia seguinte.

Durante a noite, Tina foi colocada na área externa do pet shop, onde ficavam a caixa d’água suspensa e os canis, para evitar que os carrapatos se espalhassem para outros cômodos.

A direção do estabelecimento confirmou que essa área é frequentemente utilizada para essa finalidade. No entanto, eles alegam que o incidente foi um acidente, afirmando que a estrutura que sustentava a caixa d’água afundou e caiu sobre a cachorra.

Thamilis relatou que ficou devastada ao receber a notícia da morte de sua cachorra e também ficou indignada com a forma como lhe foi comunicado o ocorrido. Em meio às lágrimas, ela contou: “Eu mandei minha cachorra que era dócil e vocês a mataram? Eles falaram que foi uma fatalidade, mas eu não quero saber disso. Eles disseram: ‘meus sentimentos’. Sentimentos de quê?”.

A cabeleireira acrescentou que não teve coragem de ver o corpo do animal e que o pet shop providenciou o enterro. “Eles disseram que removeram o corpo e perguntaram se poderiam enterrá-la. Eu disse que queria tê-la viva, não morta, e que não tinha coragem de pegá-la esmagada. Eles não prestaram nenhum tipo de assistência, absolutamente nada”, criticou Thamilis.

Posicionamento da direção do pet shop

George Andrade, responsável pelo GH Veterinária, explicou ao g1 que o pet shop possui três canis, mas Tina não foi colocada junto aos demais animais devido à infestação de carrapatos. Além disso, ele ressaltou que não havia sinais de que a estrutura com a caixa d’água estava prestes a cair.

“O prédio é alugado. O suporte da caixa d’água cedeu e, infelizmente, no momento em que isso aconteceu, a cachorra estava próxima à caixa. Foi um acidente”, pontuou Andrade.

Ele também mencionou que informou Thamilis que haviam retirado o corpo da cachorra debaixo da estrutura e perguntou se ela gostaria de vê-la. “Ela disse que não queria. Perguntei se podíamos enterrar, e ela concordou”, resumiu Andrade.

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