Bolsonaro mandou trocar "golpe" por "revolução de 64" no Enem, diz jornal 9

Bolsonaro mandou trocar "golpe" por "revolução de 64" no Enem, diz jornal

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) censurou questões sobre a ditadura militar no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, Bolsonaro pediu ao ministro da Educação, pastor Milton Ribeiro, para que questões sobre o Golpe Militar de 1964 fossem tratadas como revolução. O governo passa por uma crise que envolve denúncias de interferência em conteúdo e assédio moral de servidores. O pedido de Bolsonaro teria sido feito no primeiro semestre, segundo relataram integrantes do governo. Capitão reformado, Bolsonaro é defensor da ditadura militar (1964-1985), já elogiou torturadores e tem histórico de criticar o Enem por uma suposta abordagem de esquerda. Após denúncias de interferência na prova por parte dos servidores, ele disse nesta semana que o exame começava a ficar com a “cara do governo” e voltou a criticar a prova. A visão de Bolsonaro contraria os fatos e a historiografia, que apontam o movimento de 1964 como um golpe militar ou civil-militar, na visão de alguns historiadores. Bolsonaro nega O presidente Bolsonaro afirmou na quarta-feira (17/11) que não viu as questões da prova que será aplicada em 2021. Na segunda-feira (15/11), ele disse que as questões da edição deste ano não repetirão “absurdos” do passado. “Não, não vi. Eu não vejo, não tenho conhecimento”, respondeu Bolsonaro, durante viagem pelo Oriente Médio.

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) censurou questões sobre a ditadura militar no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, Bolsonaro pediu ao ministro da Educação, pastor Milton Ribeiro, para que questões sobre o Golpe Militar de 1964 fossem tratadas como revolução.

O governo passa por uma crise que envolve denúncias de interferência em conteúdo e assédio moral de servidores. O pedido de Bolsonaro teria sido feito no primeiro semestre, segundo relataram integrantes do governo.

Capitão reformado, Bolsonaro é defensor da ditadura militar (1964-1985), já elogiou torturadores e tem histórico de criticar o Enem por uma suposta abordagem de esquerda.

Após denúncias de interferência na prova por parte dos servidores, ele disse nesta semana que o exame começava a ficar com a “cara do governo” e voltou a criticar a prova.

A visão de Bolsonaro contraria os fatos e a historiografia, que apontam o movimento de 1964 como um golpe militar ou civil-militar, na visão de alguns historiadores.

Bolsonaro nega

O presidente Bolsonaro afirmou na quarta-feira (17/11) que não viu as questões da prova que será aplicada em 2021. Na segunda-feira (15/11), ele disse que as questões da edição deste ano não repetirão “absurdos” do passado.

“Não, não vi. Eu não vejo, não tenho conhecimento”, respondeu Bolsonaro, durante viagem pelo Oriente Médio.

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